O Laboratório de Bioinformática (LBI) da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, fundado em 1993, foi um dos pioneiros no Brasil em modelagem molecular (Bioinformática Estrutural). Em 1994 o Laboratório se tornou um node da EMBNet1 (https://www.embnet.org) e foi criado o BBRC – Brazilian Bioinformatics Resource Center, que fornecia acesso aos bancos de dados biológicos e ferramentas de análise da EMBNet através de uma conexão remota. O LBI também endereçava um servidor Gopher2, onde eram disponibilizados dados gerados por pesquisadores e informações sobre os vários projetos de pesquisa do LBI e da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. Em 1995 iniciaram-se as atividades da Internet comercial permitindo alcance rápido das informações não só na área de Bioinformática mas também em todas as áreas de conhecimento. O LBI foi oficializado na estrutura da Biotecnologia da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia em 1996. Nesta época já possuía a sua página Web, que foi uma das primeiras na região Centro-Oeste e premiada na revista PC Magazine (100 melhores atrações da WWW).
Em 2001 o LBI passou a atuar fortemente nas áreas de genômica e transcritômica acompanhando a evolução das tecnologias de sequenciamento. A atual estrutura do LBI (dez/2018): 760 núcleos de processamento, 2,3 TB de memória RAM em 5 servidores de alto desempenho e um cluster com 16 lâminas e um total de 132 TB de armazenamento.
A Bioinformática faz do computador o seu laboratório, oferecendo respostas mais rápidas, seguras e econômicas. Hoje o laboratório está bem consolidado, com diversos projetos em andamento e com novos desafios como a utilização de Inteligencia Artificial (Deep Learning).
A nossa equipe atual é composta por quatro pesquisadores: dois cientistas da computação, uma bióloga e um físico. A formação específica em áreas de conhecimento diferentes permite uma integração de conhecimentos fundamental para o desenvolvimento e aplicação de pipelines de análise de dados, conferindo ao LBI eficiência e qualidade.